Com a nova autorização, já são três os estudos clínicos de vacina com aval para serem conduzidos no país. As outras duas imunizações testadas aqui são a desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca e a do laboratório chinês Sinovac.
Os testes devem ser feitos com inclusão de cerca de 29 mil voluntários -destes, 5.000 serão do Brasil, distribuídos em São Paulo e na Bahia. Segundo a Anvisa, as vacinas em estudo são baseadas em RNA, que codifica um antígeno específico do novo corona vírus. O RNA é traduzido pelo organismo humano em proteínas que tentarão induzir uma resposta imunológica.
O Brasil deve participar do terceiro estágio de estudos, que na prática corresponde às fases 2 e 3 de trabalhos clínicos, quando são avaliados mais dados de qualidade e eficácia.
A decisão pelo aval a mais um estudo clínico de vacina contra a Covid havia sido adiantada pela "Folha de São Paulo" nessa segunda (20). Um outro pedido de autorização ainda está sob análise.